flores amarelas num fundo preto
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20 coisas que aprendemos em 2015

Ao longo de 2015 publicámos mais de 600 estórias sobre o mundo natural, sobre as pessoas que trabalham todos os dias com animais e plantas e sobre as que estão fascinadas com a natureza. E aprendemos muito. Aqui ficam algumas das coisas que ficámos a saber.

 

1. A maioria das espécies de morcegos dorme com as asas encolhidas e presas debaixo dos braços; só duas espécies é que se cobrem com as asas. Veja mais aqui.

 

2. O quebra-ossos (Gypaetus barbatus barbatus) é a única ave do planeta que se alimenta quase exclusivamente de ossos, principalmente de ungulados. Veja mais aqui.

 

3. Os machos dos priolos (Pyrrhula murina) oferecem pequenas “prendas” às fêmeas para as impressionar, no período de reprodução. Veja mais aqui.

 

4. Os ouriços-do-mar usam pedaços de algas calcárias, como se fossem pequenos chapéus, numa estratégia de camuflagem. Veja mais aqui.

 

5. Há 16 espécies de bichos-de-conta subterrâneos a viver nas grutas em Portugal. Oito são endémicas. Veja mais aqui.

 

6. Os mochos-galegos (Athene noctua) têm vocalizações que se parecem com o latido de um cachorro. Veja mais aqui.

 

7. Durante a brama, os machos de veados praticamente não se alimentam e podem perder até 40% do seu peso. Veja mais aqui.

 

8. Os golfinhos saltam na brincadeira, para comunicar e chamar a atenção dos outros e como técnica de caça. Veja mais aqui.

 

9. A lista de insectos da floresta do Buçaco tem 1.258 espécies registadas. Até agora. Veja mais aqui.

 

10. A orquídea Aceras anthropophorum é conhecida por “erva-dos-meninos” pois de cada flor parecem sair dois braços e duas pernas. Veja mais aqui.

 

11. O chamamento do bufo-real é mais comum logo depois do pôr-do-sol, em Outubro ou Novembro. Veja mais aqui.

 

12. O rato-das-neves (Chionomys nivalis) também ocorre em Portugal, mais concretamente na Serra de Montesinho. Agora são conhecidas 15 espécies de roedores no país. Veja mais aqui.

 

13. O britango, ou abutre-do-egipto, (Neophron percnopterus) é o abutre mais pequeno da Europa. Veja mais aqui.

 

14. Os escaravelhos subterrâneos ajudam a reciclar nutrientes e a polinizar pomares e plantas hortícolas. Veja mais aqui.

 

15. O saramugo (Anaecypris hispanica), peixe de tons prateados e rosados, raramente ultrapassa os sete centímetros de comprimento. Veja mais aqui.

 

16. Os íbis-pretos (Plegadis falcinellus) e os corvos-marinhos-de-faces-brancas (Phalacrocorax carbo) começaram recentemente a reproduzir-se em Portugal. Veja mais aqui.

 

17. As fêmeas da rã-de-unhas-africana (Xenopus laevis), espécie exótica, consegue pôr 17.000 ovos por ano e chegam a viver oito a nove anos. Veja mais aqui.

 

18. O charroco é um peixe que se esforça de tal forma para ser ouvido pelas fêmeas que, quando chega a altura do acasalamento, até os humanos o conseguem ouvir. Veja mais aqui.

 

19. Os abutres-pretos (Aegypius monachus) fazem a primeira muda de penas aos 12 meses de idade. Outro dado interessante é que nesta espécie os machos e as fêmeas são idênticos; não há dimorfismo sexual. Veja mais aqui.

 

20. O pilrito-das-praias tem uma particularidade única entre as aves limícolas – tem apenas três dedos em cada pata (todas as outras têm quatro). Veja mais aqui.

 

[divider type=”thin”]Agora é a sua vez.

E você, o que aprendeu sobre o mundo natural em 2015? Envie-nos as suas descobertas para [email protected].

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.