canoa no rio tejo
Foto: Joana Bourgard/arquivo

Anunciados mais de 33 milhões de euros para a Natureza na Europa

A Comissão Europeia anunciou nesta terça-feira 33,3 milhões de euros para co-financiar três projectos que vão ajudar a conservar a natureza na Europa. Esta nova linha de financiamento, designada “Projectos Integrados”, é criada no âmbito do programa LIFE para o Ambiente.

 

Os “Projectos Integrados” LIFE Natureza vão decorrer na Bélgica, Finlândia e Itália e estão orçados em 56,3 milhões de euros, dos quais 33,3 milhões são co-financiamento europeu, revela hoje um comunicado de Bruxelas.

A ideia é ajudar a concretizar as Directivas Aves e Habitats e gerir as áreas que fazem parte da Rede Natura 2000 – que cobre mais de 18% da área terrestre e 6% da área marinha da União Europeia -, através, nomeadamente, da sensibilização, cooperação e formação de quem trabalha no terreno.

Além destes três serão co-financiados outros três projectos, no âmbito dos “Projectos Integrados” LIFE Ambiente. Estes vão decorrer na Alemanha, Polónia e Reino Unido e os grandes objectivos são melhorar a qualidade do ar e a gestão das bacias hidrográficas.

“Este é um exemplo da Europa a investir directamente na qualidade de vida dos cidadãos”, comenta o comissário europeu para o Ambiente, Assuntos Marítimos e Pescas, Karmenu Vella. “Para conseguirmos lidar melhor com os desafios ambientais, como a poluição do ar e da água ou a perda de biodiversidade, as políticas actuais devem ser postas a trabalhar na direcção dos mesmos objectivos. Os Projectos Integrados fazem isso mesmo.”

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.