Hoje é o Dia Mundial do Rinoceronte

A 22 de Setembro celebra-se o Dia Mundial do Rinoceronte, iniciativa lançada em 2010 pela organização WWF na África do Sul para chamar a atenção para as cinco espécies: branco, preto, indiano, de Samatra e de Java.

 

O tema da iniciativa é “Cinco espécies de rinocerontes para sempre” e, segundo os organizadores, “é uma oportunidade para salientar os esforços feitos para combater a procura de corno de rinoceronte”.

Durante o dia, dezenas de organizações, zoos e outras instituições em 16 países organizam várias actividades, desde projectos nas escolas, corridas e leilões a exposições e palestras. Os países a participar são a África do Sul, Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Estónia, Índia, Indonésia, Irlanda, Itália, Kuwait, Namíbia, Suazilândia, Reino Unido, Vietname e Zimbabwe.

As cinco espécies de rinocerontes são: rinoceronte-branco (Ceratotherium simum) – o maior dos rinocerontes -, rinoceronte-preto (Diceros bicornis), rinoceronte-indiano (Rhinocerus unicornis), rinoceronte-de-Samatra (Dicerorhinus sumatrensis) e rinoceronte-de-Java (Rhinoceros sondaicus).

Hoje, todas as espécies estão ameaçadas, especialmente por causa da caça furtiva, e muito poucos animais sobrevivem fora de áreas protegidas, diz a organização WWF.

Saiba mais sobre os rinocerontes aqui.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.