UA e “BIO Somos Todos” lançam prémio para apoiar mestrado sobre sustentabilidade

A Universidade de Aveiro (UA) e o projecto “BIO Somos Todos”, coordenado por Milene Matos, investigadora do Departamento de Biologia da UA, lançaram um novo prémio para apoiar a realização de um trabalho de mestrado sobre sustentabilidade.

“Achei que, tratando-se um dos prémios internacionais ‘Terre de Femmes’ que me foram atribuídos de um prémio do público, faria sentido fazer reverter esse prémio novamente para o público através de oportunidades educativas”, explicou Milene Matos.

Através desta iniciativa, o dinheiro do prémio vai permitir a atribuição de uma bolsa correspondente ao pagamento das propinas num curso mestrado da UA, durante dois anos. O prazo para as candidaturas teve início hoje, dia 15 de Julho, e vai prolongar-se até ao próximo dia 16 de Agosto.

Podem candidatar-se ao novo prémio “UA – BIO Somos Todos” propostas de trabalho de investigação ao nível de mestrado, em qualquer área científica desde que no domínio da sustentabilidade, que se evidenciem “pelo seu carácter inovador, utilidade pública, benefícios ambientais e potencial de replicabilidade”, anunciou a Universidade de Aveiro.

Para já, o dinheiro disponível permite cobrir apenas dois anos de propinas, mas o objectivo de Milene Matos é encontrar um mecenas que garanta a continuidade desta iniciativa, no futuro.

O júri de avaliação das candidaturas vai ser presidido pelo reitor da UA, Manuel António Assunção, e integra ainda Milene Matos e Carlos Fonseca, professor do Departamento de Biologia da universidade.

O formulário para as candidaturas está disponível aqui e os interessados podem obter novas informações através do e-mail [email protected].

O projecto “BIO Somos Todos”, coordenado por Milene Matos, visa a promoção dos valores naturais e da sustentabilidade.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.