Veneno matou grupo de patos-reais em Queluz

Um grupo de algumas dezenas de patos-reais (Anas platyrhynchos) foi encontrado morto por envenenamento na Ribeira de Belas, num troço próximo do Palácio de Queluz, concelho de Sintra, na última segunda-feira.

A notícia foi dada pela Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza (APGVN), segundo a qual se desconhece o autor e a razão do envenenamento, que se suspeita que tenha ocorrido através de algum alimento dado aos animais.

Os vigilantes do Parque Natural de Sintra Cascais (PNSC) foram chamados ao local, onde conseguiram recolher um casal com vida, que foi examinado pela equipa de veterinários da Câmara Municipal de Sintra e devolvido à natureza num local diferente. Neste caso, na Ribeira de Colares, que fica já dentro do perímetro do PNSC.

“Provavelmente este casal de patos não estava no mesmo local dos restantes, quando se deu o fornecimento do alimento envenenado”, disse à Wilder o presidente da APGVN, Francisco Correia.

De acordo com o mesmo responsável, que não tem conhecimento de outros casos semelhantes anteriores ocorridos com aves, o caso está a ser analisado pela equipa de veterinários da câmara municipal.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.