Vila de Porto Moniz vai ter painel com as aves que se podem observar

Um painel informativo sobre as aves nidificantes e migradoras de Porto Moniz, na Madeira, é apresentado nesta quarta-feira, no âmbito de um projecto que quer potenciar o turismo ornitológico no arquipélago.

 

O painel informativo vai ser colocado num dos miradouros da marginal que circunda a vila do Porto Moniz, segundo um comunicado da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (Spea). A placa tem um guia visual ilustrado com as espécies que se podem ver naquela área e informação sobre a importância do local para o birdwatching.

“O Porto Moniz é considerado um dos locais de excelência para observação de aves marinhas a partir da costa devido à sua localização face às rotas migratórias de algumas espécies”, explica a organização.

As cagarras, patagarros e almas-negras são algumas das aves que ali nidificam e que podem ser observadas durante todo o ano. E depois há outras que estão só de passagem, nas migrações, e que encontram repouso e alimento junto aos rochedos e ilhéus.

Este novo painel é o primeiro de três a instalar na região, no âmbito do projecto MacaroAves – Turismo Ornitológico e Desenvolvimento Rural na Macaronésia, coordenado na região pela Spea Madeira. O objectivo é potenciar o turismo ornitológico, implementando infraestruturas de apoio que facilitem a actividade. Está previsto ainda a produção de um mapa ornitológico do arquipélago.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.