Duzentos voluntários tiraram em três horas 1.570 quilos de lixo das margens do Sado

Nesta quarta-feira, 194 voluntários recolheram 1.570 quilos de lixo de sete praias do Estuário do Sado, numa acção que faz parte da campanha “Mariscar SEM Lixo”, a decorrer há um ano.

 

A 15ª acção da campanha de sensibilização e limpeza nas margens do Estuário do Sado levou para o terreno 194 voluntários, desde estudantes, professores a colaboradores da Universidade Europeia, IPAM e IADE – Universidade Europeia.

Os voluntários foram divididos em equipas que se espalharam por sete praias, ao longo de cinco quilómetros, na zona industrial de Setúbal.

No final de três horas de trabalho foram recolhidas 1.786 embalagens vazias de sal, deixadas no estuário por mariscadores de lingueirão, e mais de 1.570 quilos de lixo diverso que já não irão acabar no oceano, informou ontem a Ocean Alive, entidade responsável pela campanha.

Deste lixo, 122 sacos serão reciclados, sobretudo garrafas e embalagens de plástico.

Até ao momento, a “Mariscar SEM Lixo” já retirou do Estuário do Sado 30.750 embalagens de plástico de sal e mais de 22 toneladas de lixo.

Esta campanha – em parceria com a Unesco e patrocinada pelo Oceanário de Lisboa e pela Fundação Oceano Azul – faz parte do projecto “Guardiãs do Mar”. A próxima acção é a 20 de Maio na praia de Albarquel.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Se quiser ajudar a limpar o Sado, pode inscrever-se para a acção de dia 20 de Maio através do email [email protected]

[divider type=”thick”]Saiba mais.

Conheça o projecto “Guardiãs do Mar” aqui.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.