Voluntários vestidos de camisola amarela concentram-se no areal
Foto: Sea Life Porto

Numa praia do Porto, 400 voluntários apanharam 360 quilos de lixo

Desta vez, o número de participantes “quintuplicou” face à acção de limpeza de lixo realizada no ano passado, explicam os responsáveis do Sea Life Porto, que organiza esta iniciativa.

 

Nesta oitava edição, que se realizou na última sexta-feira, dia 22 de Setembro, os muitos participantes conseguiram apanhar 360 quilos de lixo nesta praia portuense, localizada junto ao Forte de São Francisco Xavier.

“Ficamos muito contentes com a adesão em massa, prova de que as gerações mais novas estão cada vez mais consciencializadas para a protecção ambiental”, sublinhou o director-geral do Sea Life Porto, Rui Ferreira, num comunicado enviado à Wilder.

Qual foi o lixo mais encontrado nos areais da Praia do Castelo do Queijo? Beatas de cigarro, indicam os responsáveis do aquário portuense. Ainda assim, “ano após ano o volume de lixo recolhido é menor”, consideram.

Em 2016, o Sea Life Porto tinha organizado esta acção de limpeza numa outra praia, a Praia Internacional do Porto, o mesmo local que tinha sido escolhido no ano anterior.

O Dia Nacional de Limpeza das Praias comemorou-se este ano no dia 16 de Setembro, na mesma data do Internacional Coastal Cleanup (Limpeza Costeira Internacional) – uma iniciativa da Ocean Conservancy, organização americana fundada nos anos 1970, dedicada à protecção dos oceanos.

Esta data foi pela primeira vez comemorada há mais de 30 anos, em 1986, nos Estados Unidos, e hoje em dia realiza-se em mais de 100 países onde voluntários limpam praias por esta altura, refere a associação americana. Inspiradas por esta iniciativa, ao longo de Setembro realizam-se muitas acções de recolha de lixo em praias e junto a rios e lagos.

 

[divider type=”thin”]Agora é a sua vez.

Conheça a história de quatro jovens de Setúbal que estão a limpar as praias de beatas de cigarro e junte-se à próxima acção, marcada para este sábado, 30 de Setembro, em várias praias da Arrábida.

 

 

 

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.