Miguel Dantas da Gama

/

A guide to nature writing

In 19th century’s end arose the first echoes of concern by the increasing stress and pressure imposed on those who live in big cities, by the hand of essayists, precursors in a kind of writing that, especially in the United States, was taking its first steps.…

Leia mais
as-sementes-de-um-dente-de-leão
Foto: Joana Bourgard

Rewilding Portugal

Estado, proprietários de grandes espaços, gestores de baldios, universidades e centros de investigação associados, organizações-não-governamentais, grandes empresários, sensíveis à responsabilidade social ambiental, deverão ser os promotores deste movimento de rewilding no nosso país.…

Leia mais
lobo ibérico
Lobo ibérico conservado no Museu de História Natural, Lisboa. Foto: Joana Bourgard

O que significa ser “selvagem”?

Portugal tem uma carência extrema de espaços naturais intocados. Num país que se diz crescentemente despovoado, com importantes extensões de território, abandonado, a ideia de preservar a natureza pela natureza não pode ser apenas um sonho idealista de quem sente a ausência de wilderness no seu país.…

Leia mais

No arranque de um novo ciclo de saídas de campo

É neste contexto e tendo em conta que a aproximação à vida selvagem é o principal objectivo destas crónicas, que na de hoje se incide numa ferramenta específica, recomendada para preparar saídas de campo regulares e com esta motivação.…

Leia mais

No Inverno, mais próximo da natureza

As margens de pequenos cursos de água e a vegetação são um excelente motivo para caminhar nesta altura do ano. Nos lamaçais e bancos de areia das suas margens confere-se a presença de quem aí vive, pelas pegadas e outros sinais no terreno.…

Leia mais

Presenciando uma cena de caça

Era ela, a águia-cobreira! Num grande alvoroço e bastante confusão, as asas da ave-de-rapina evidenciam-se muito claras quando ela as abre e as levanta para se equilibrar nos movimentos rápidos e vigorosos em que se debate com outro animal que lhe dá luta.…

Leia mais

Na magia do bosque atlântico

Só o recurso a passagens abertas por corços e percorridas pelos lobos, torna possível avançar, pois há que tornear grandes exemplares arbóreos e a profusa vegetação arbustiva que os cerca. Na base de alguns dos troncos mais velhos há buracos escavados por diferentes animais. Noutros locais encontramos camas onde os javalis se deitam. O ambiente…

Leia mais

Nos primeiros tons outonais

O tamboreio de um pica-pau-malhado-grande provém dos castanheiros maiores. Dois corvos aproximam-se sempre a piar, ambos com algo no bico. Circundam a área e afastam-se pelo lado oposto do monte. O canto muito campestre das cotovias-pequenas ouve-se insistentemente. Mais ao final da tarde, o berro de um corço próximo sobrepõe-se a tudo o resto.…

Leia mais

Nas alturas da região de Barroso

Tritões-de-ventre-laranja e tritões-marmorados, salamandras-de-pintas-amarelas, várias espécies de rãs e de libélulas, muitas borboletas, algumas menos comuns como a pequena borboleta-azul, são o lado mais visível da animação que reina em charcas e lamaçais e nos canais de rega dos prados onde se colhem os fenos.…

Leia mais