Cinco propostas para este fim-de-semana

Maravilhe-se com o espectáculo das árvores de Serralves iluminadas à noite, passeie de barco no rio Tejo, veja como se anilham aves selvagens, aprenda fotografia e fique a saber tudo sobre dinossáurios. Estas são as nossas propostas.

 

“Há Luz no Parque”: Este é o Ano Internacional da Luz. Para o celebrar, o Parque de Serralves (Porto) vai iluminar todas as noites do mês de Julho vários percursos, árvores notáveis e elementos construídos icónicos. Desde a Alameda dos Liquidâmbares até à Quinta, passando pela Casa, pelos Parterres, Roseiral, Arboreto, Bosques e Lago.

As luzes acendem-se às 21h00, mas de 4 a 31 de Julho o Parque fica aberto das 10h00 até às 00h00, todos os dias. O acesso faz-se mediante aquisição de bilhete Parque (bilheteira aberta até às 23h00).

Quando: de 3 a 31 de Julho.

Preço: 4 Euros para a entrada no Parque de Serralves

Contacto: 22.615.65.00

 

Passeio de barco no Tejo ao entardecer: Assista ao crepúsculo durante um passeio de barco no rio Tejo, na zona de Escaroupim, Salvaterra de Magos. A empresa Rio-a-Dentro organiza passeios de duas horas e meia de duração onde poderá ver o Sol a esconder-se atrás da Serra de Montejunto e o regresso em bandos de centenas de aves para pernoitarem nas ilhas do Tejo.

Quando: Aos fins-de-semana; a partida é às 17h30-18h00

Preço: 25 Euros por pessoa.

Contacto: 91.588.05.18

 

Actividades para celebrar o Dia do Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios: este monumento natural em Ourém, Torres Novas, faz 21 anos a 4 de Julho. Para isso, está convidado para um dia de celebrações, onde estão incluídos um bolo de aniversário, visitas guiadas, jogos, arqueologia experimental e a exploração da fauna e da flora. Esta é mais uma desculpa para ver este importante local com registos do período Jurássico Médio, especialmente o enorme anfiteatro com mais de 20 pistas diferentes de dinossáurios saurópodes, onde se destaca o maior trilho de saurópodes conhecido em todo mundo, com cerca de 147 metros de comprimento.

Quando: dia 4 de Julho, das 10h00 às 20h00

Preço: a entrada é gratuita.

Contacto: 249.53.01.60

 

Anilhagem científica de aves selvagens: aproveite a manhã de sábado para ir ao Parque Biológico de Gaia ver as aves de perto numa sessão de anilhagem. Com a colaboração de ornitólogos credenciados, são capturadas aves selvagens, sendo então objeto de análise biométrica, após o que são anilhadas e devolvidas à liberdade. Mais tarde, se quiser, pode participar no percurso ornitológico guiado pelos técnicos do Parque, das 15h00 às 17h30.

Quando: 4 de Julho, das 10h00 às 12h00 (anilhagem); percurso ornitológico das 15h00 às 17h30.

Preço:

Adultos: 6 Euros

Jovens (7 aos 17 anos) e séniores: 3 Euros

Crianças até aos 6 anos: grátis

Contacto: 22.787.81.20

Curso de Iniciação à Fotografia com José Romão: este curso destina-se quer a quem ainda não tem conhecimentos de fotografia, quer aos entusiastas que pretendem atingir uma qualidade superior. Além das explicações teóricas, as aulas incluem demonstrações ao vivo, projecção de fotografias digitais e saída para prática dos conhecimentos adquiridos. Os participantes que queiram podem levar a sua câmara, digital ou de rolo, para aprender a tirar o melhor partido dela. O preço inclui os apontamentos do curso e o professor oferece ainda apoio gratuito posterior por telefone. O curso é leccionado por José Romão, autor do livro de Fotografia de Natureza “Cabo da Roca”, no Auditório Manuel Valadares, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. Esta é uma iniciativa conjunta do museu e da Mil Cores – arte fotográfica.

Quando: 4 de Julho, das 09h00 às 18h00.

Preço: 75 Euros

Contacto: 21.295.92.12 ou 96.987.10.09

 

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.