Começa hoje o Festival de Imagem de Natureza de Vouzela

De 5 a 7 de Maio, Vouzela vai voltar a receber o Insitu – Festival de Imagem de Natureza, evento que quer divulgar o património natural e a biodiversidade e a importância da sua conservação.

O evento, que conta já com doze edições, tem como principal objetivo “divulgar o património natural e a biodiversidade, potenciando ao mesmo tempo a reflexão sobre a importância da conservação da natureza e do ambiente”, explicam os organizadores.

Daniel Santos, Miguel Serra, Rui Duarte, Pepe Brix, Tiago Magalhães, Luísa Pereira e João Rodrigues são os fotógrafos portugueses convidados, aos quais se juntam o espanhol Javier Murcia e o sueco Magnus Lundborg.

Além das palestras destes fotógrafos, o programa deste ano conta ainda com duas exposições de interior: a exposição “GENERG – Fotógrafo de Natureza do Ano” – uma mostra que reúne as melhores imagens enviadas ao concurso, patente no Museu Municipal – e a exposição “Ameaças do Mediterrâneo: a conservação do mar nas mãos de todos” de Javier Murcia na Sala Binaural.

No exterior estarão as exposições “Vouzela em close-up”, de Rui Silva, patente na rua Comendador Correia de Oliveira e a exposição coletiva “Endémico: Mar Português” patente na Praça Morais de Carvalho.

O festival será apresentado por Bárbara Pais, comunicadora de natureza. 

Numa organização da Câmara Municipal de Vouzela, o Insitu-Festival de Imagem de Natureza é financiado pelo PROVERE iNature e conta com o apoio do grupo Generg.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.