Exposição de fotografia em Aveiro alerta para preservação da biodiversidade

A exposição de fotografia “Olhares sobre a Biodiversidade” está patente até 24 de Setembro no Ecocentro Municipal de Aveiro, uma iniciativa do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), do Município de Aveiro e da Veolia.

A exposição é composta por fotografias do concurso com o mesmo nome “Um olhar sobre a Biodiversidade” que foi organizado pela linha temática do CESAM designada “Ecologia e Biodiversidade Funcional”.

As fotografias expostas foram submetidas a um concurso, organizado pelo CESAM, para assinalar o Dia Internacional da Diversidade Biológica.

Foto: Concurso “Um olhar sobre a Biodiversidade”

O concurso teve como objetivo a produção de fotografias que retratem o património natural, designadamente ecossistemas terrestres e marinhos, habitats, espécies de fauna e flora selvagem, “de modo a sensibilizar a comunidade para a preservação dos ecossistemas e da biodiversidade, bem como para o respeito para com todas as espécies”, explica o CESAM em comunicado.

A exposição terminará no dia 24 de setembro com uma “Conversa no Ecocentro”, a partir das 16h30, moderada por Eduardo Ferreira, investigador do CESAM e do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro, e intitulada “Biodiversidade ao pé da porta: os vizinhos que (não?) conhecemos!”.

Trata-se de uma atividade para famílias, que se irá falar e explorar a biodiversidade presente nas nossas comunidades e sobre, como às vezes, nas nossas vidas apressadas, nem reparamos ou valorizamos a sua presença e impacto. Este é um evento gratuito mas com inscrições obrigatórias através do email [email protected].

A exposição de fotografia pode ser visitada de terça-feira a sábado, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h30.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.