Universidade de Coimbra inaugura exposição sobre preservação de ecossistemas fluviais urbanos

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Ribeira. Foto: Helena Geraldes (arquivo)

De 15 de Abril a 16 de Junho pode visitar a exposição EDURRIO e ficar a conhecer os ecossistemas ribeirinhos urbanos e qual a sua importância para as cidades. A mostra fica no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (JBUC) e na Antiga Estação Elevatória do Parque.

Na exposição poderá ver 28 painéis que mostram imagens de ribeiras escondidas pela cidade, a sua biodiversidade e os serviços que fornecem. A EDURRIO revela ainda as causas da degradação desses ecossistemas e propõe medidas de gestão e boas práticas com vista à sua melhoria. 

A mostra tem origem nos trabalhos de investigação do grupo Freshwater Ecology do Centro de Investigação do Mar e do Ambiente (MARE) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC (FCTUC).

“Os rios e ribeiras urbanos têm um enorme potencial para fornecer importantes serviços para a população, desde a manutenção da biodiversidade urbana e da qualidade do ar, passando pela mitigação de cheias e temperaturas extremas, até à melhoria estética da cidade, estabelecendo ainda áreas recreativas e promovendo o bem-estar e a saúde das populações”, comentaram, em comunicado, Ana Raquel Calapez e Maria João Feio, investigadoras do MARE-UC e organizadoras da exposição.

“Queremos passar esta mensagem para que, tando cidadãos como entidades responsáveis pela gestão destes ecossistemas, os conheçam e queriam preservar.”

Esta exposição tem como entidades organizadoras o MARE, o Departamento de Ciências da Vida (DCV) da FCTUC e a Rede de Investigação Aquática (ARNET), em colaboração com o JBUC e a empresa Águas de Coimbra. 

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.