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Zoo de Lisboa já reabriu. Saiba o que procurar no regresso

Fechado ao público há quase dois meses, o Jardim Zoológico de Lisboa reabriu na última sexta-feira, 8 de Maio. A nova abertura acontece por fases.

 

“Como espaço amplo e ao ar livre a morada mais selvagem de Lisboa tem a possibilidade de abrir as portas nesta primeira tentativa de busca pela normalidade”, explicou o Zoo de Lisboa, numa nota enviada à Wilder.

Nestas últimas semanas, o contacto com potenciais visitantes tem-se mantido através das redes sociais. Para já, com a reabertura de portas, será “o mesmo Zoo de sempre e da memória de todos, mas com regras diferentes.”

Entre as alterações já anunciadas, está decidido que por enquanto as apresentações e as atracções vão estar encerradas, tal como a loja do jardim zoológico. Já o uso de máscaras é recomendado, tal como aconselha a Direcção-Geral de Saúde (DGS), embora não seja obrigatório.

Para já, a equipa do Zoo recomenda que se consulte sempre o site antes da realização de uma visita, para saber qual o ponto de situação. “Estamos agora a retomar e consideramo-nos na primeira fase. Não conseguimos prever quais serão as fases que temos pela frente, uma vez que estas vão surgindo gradualmente e de acordo com as recomendações da DGS,  no entanto asseguramos que essas informações vão sendo disponibilizadas no nosso site”, explicou à Wilder uma porta-voz da instituição.

 

O que ver agora numa visita ?

“Estamos na Primavera, altura do ano propicia ao nascimento de crias, para além de todos os nascimentos que registámos desde o início do ano. Sugerimos por isso a passagem por algumas instalações como por exemplo das suricatas, bisonte, zebra e lórios, de forma a observar as últimas crias nascidas no Jardim Zoológico “, sugeriu a mesma responsável.

Ao longo da visita, acrescentou, “os visitantes poderão ainda passar pelas instalações dos tigres-da-sibéria e dos leopardos-da-pérsia, de forma a recordar as crias do ano passado e verificar como têm crescido.”

Certo é que os preços e os horários de abertura e fecho vão ser mantidos, embora com alguns espaços ainda fechados “por obrigação legal.”

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.