Agosto traz-nos uma exposição de fotografia de algas (microscópicas)

É inaugurada amanhã a exposição “Algas”, uma mostra de fotografias de algas microscópicas que ocorrem nos mares e nos rios, na nova galeria de exposições de microfotografia do Exploratório – Centro Ciência Viva de Coimbra.

 

A exposição, que inaugura o novo espaço MicroScience Photo Gallery, estará patente de 3 de Agosto a 30 de Outubro.

Nela poderá ver 55 imagens de algas marinhas e fluviais microscópicas, impossíveis de observar a olho nu.

 

Alga Botrydiopsis ahriza

 

“Há imagens microscópicas muito bonitas, com cores vibrantes e formas exóticas”, disse Paulo Trincão, director do Exploratório, em comunicado. “Geralmente estas imagens só são possíveis de observar nas lamelas dos microscópios, e daí surgiu a ideia de mostrar ao público o que geralmente se encontra confinado aos catálogos dos cientistas”, acrescentou.

Além das imagens, a exposição conta com os nomes científicos de cada uma das algas.

Segundo explica o Exploratório, “pode ser o próprio visitante a organizar as imagens e a respetiva identificação das algas, já que a MicroScience Photo Gallery dispõe de um sistema de colocação de imagens através de ímãs”.

 

 

Este sistema foi pensado para “permitir ao visitante, e sobretudo aos grupos que façam atividades educativas neste espaço, jogar com as imagens”, adiantou a direção da instituição.

MicroScience Photo Gallery é uma zona expositiva que vai complementar a já existente Science Photo Gallery, inaugurada a 3 de Julho do ano passado. O novo espaço vai albergar mostras temporárias de imagens microscópicas de ciência, tiradas com técnicas de microscopia. A inauguração acontece a 3 de Agosto, às 11h30.

 

[divider type=”thick”]Saiba mais.

Horário da exposição e do Exploratório:

Terça a Sexta-feira: 09h30 às 17h30

Sábados, domingos e feriados: 10h00 às 18h00

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.