Este fim-de-semana descubra as cores outonais dos jardins de Lisboa

O festival Jardins Abertos, edição de Outono, decorre no fim-de-semana de 24 e 25 de Outubro em dois formatos: presencial e virtual. 

A programação traz jardins inéditos, visitas e percursos guiados com especialistas, oficinas e actividades para toda a família.

A iniciativa Varandas Verdes, que floriu as fachadas de cinco prédios na Primavera, está de volta e vai verdejar mais quatro fachadas lisboetas. As acções vão decorrer em todas as manhãs do festival.

O modelo de visitação presencial e as atividades em grupo serão adaptadas à nova realidade, sendo tomadas todas as medidas indicadas pela Direção-Geral de Saúde. Algumas atividades requerem inscrição prévia. 

A edição virtual acontecerá através do canal de YouTube e haverá ainda vários giveaways a acontecer no Instagram, que são resultado da parceria com marcas nacionais e internacionais. 

O encerramento do festival acontece no Jardim do Príncipe Real, no dia 25 de Outubro, com um mercado de venda de plantas e artigos relacionados com a botânica e o jardim.

Este é um evento inteiramente gratuito.

As visitas livres, sujeitas ao limite de lotação, acontecem nos jardins: Jardim Botânico Tropical, Jardim Botânico da Ajuda, Jardim Botânico de Lisboa, Parque Botânico do Monteiro-Mor, Estufa Fria de Lisboa, Quinta Urbana NÃM, Jardins do CCB, HortasLx no Village Underground, Agrofloresta da Bela Flor, British Cemetery, Quinta das Pintoras, Green Street Lisbon, Jardim do Palacete de São Bento, Jardins do Museu de Lisboa — Palácio Pimenta e Jardim do Palácio Fronteira.

Haverá ainda visitas guiadas a vários locais, como ao Parque Botânico do Monteiro-Mor (com Rui Costa), ao Sapal do Estuário do Tejo, ao Espaço da Biodiversidade de Monsanto e ao Jardim do Palacete de São Bento (com Teresa Andresen), por exemplo.

O festival Jardins Abertos é um evento coorganizado pela Câmara Municipal de Lisboa e está integrado na programação da Lisboa Capital Verde Europeia 2020.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.