Já pode ser visitada a Mata do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra

Encerrada há várias décadas e agora requalificada, a Mata do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra passou a estar aberta a quem a queira visitar, desde dia 2 de Julho. São mais de nove hectares onde convivem árvores exóticas de várias regiões do mundo.

 

Por esta mata centenária, que ocupa dois terços da área total do Jardim Botânico, há agora um percurso em mini-autocarro híbrido que faz o percurso ascendente entre o portão da Rua da Alegria e o Portão da Rua do Arco da Traição, permitindo ligar a Baixa e a Alta da cidade também desta forma, explica uma nota enviada pela Universidade de Coimbra.

“O património vegetal desta área de mais de nove hectares é composto maioritariamente por árvores centenárias, vegetação em crescimento livre e o bambuzal”, adianta. Aqui podem encontrar-se, por exemplo, dezenas de espécies diferentes de eucaliptos ou uma colecção de Monocotiledóneas, grupo de plantas ao qual pertencem os lírios.

Quanto ao bambu, a espécie Phyllostachys bambusoides foi a que melhor se adaptou aos terrenos. Introduzida no jardim em 1852, ocupa actualmente mais de um hectare desta mata.

Os visitantes podem ainda conhecer a capela de São Bento, que já foi local de oratória dos frades beneditinos, ou ainda a Fonte dos Três Bicos. Já a Estufa-fria, construída na década de 50, está neste momento em renovação.

O projecto de requalificação da Mata foi resultado de uma parceria entre a Universidade e a Câmara Municipal de Coimbra, com financiamento de fundos comunitários.

 

[divider type=”thin”]

Saiba mais.

Leia aqui sobre os podcasts “Todas as Plantas Têm Nome”, que contam histórias do mundo vegetal e resultam de uma parceria entre a o Jardim Botânico da Universidade de Coimbra e a Rádio Universidade de Coimbra.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.