Que espécie é esta: arrebenta-bois

O leitor José Martins encontrou este animal em Celorico da Beira, a 15 de Junho de 2019 e pediu para saber qual a espécie. José Manuel Grosso-Silva responde.

“Encontrei este inseto a 15 de junho no concelho de Celorico da Beira, a oeste da aldeia do Mogadouro. O que é?”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de um arrebenta-bois (Berberomeloe castuo).

Espécie identificada por: José Manuel Grosso-Silva, responsável pelas colecções entomológicas do Museu de História Natural e da Ciência (Universidade do Porto).

Trata-se de um exemplar de Berberomeloe castuo, também conhecido como vaca-loura em algumas regiões.

Este escaravelho é uma espécie nativa em Portugal e pertence à família Meloidae.

As espécies do género Berberomeloe não têm asas, parasitam abelhas solitárias durante o seu estado larvar e são especialmente reconhecíveis pelo seu abdómen grande e volumoso, incluindo dentro do grupo as maiores espécies de escaravelhos do Mediterrâneo.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.


A revista Wilder criou o seu primeiro artigo de merchandising, a pensar na comunidade naturalista. Saia de casa com o novo saco Wilder e mostre a todos como gostar do mundo natural é um modo de vida. Visite a nossa loja em loja.wilder.pt.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.