Que espécie é esta: árvore do género Citrus

A leitora Maria Clara Almeida fotografou esta árvore em Socoraba, São Paulo, Brasil, a 27 de Dezembro de 2021 e pediu ajuda na identificação. Carine Azevedo responde.

Trata-se de uma espécie do género Citrus.

Espécie identificada e texto por:  Carine Azevedo, consultora na gestão de património vegetal ao nível da reabilitação, conservação e segurança de espécies vegetais e de avaliação fitossanitária e de risco. Dedica-se também à comunicação de ciência para partilhar os pormenores fantásticos da vida das plantas.

A planta da fotografia é uma espécie do género Citrus, pertencente à família Rutaceae.

O género Citrus é originário do sudeste da Ásia e Austrália, amplamente introduzidos noutros continentes, nomeadamente em alguns países do sul da Europa, sul da América do Norte, América-do-Sul e norte de África.

É um dos géneros de plantas com maior importância económica, constituído por plantas vulgarmente designadas por citrinos e engloba frutos como a laranja, o limão, a lima, a tangerina e a toranja.

As flores das plantas deste género surgem habitualmente solitárias, compostas por 4 a 5 pétalas brancas, e são geralmente muito perfumadas, devido à presença de glândulas odoríferas.

Este grupo de plantas é muito complexo, sendo muito difícil a identificação da espécie, pois quase todas as plantas cultivadas atualmente são híbridos das espécies selvagens mais antigas.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.