Que espécie é esta: besouros da subfamília Cetoniinae

A leitora Adozinda Monteiro observou esta espécie a 3 de Junho de 2018 em Porto Santo e pediu ajuda na identificação. José Manuel Grosso-Silva responde.

“Encontrei pela primeira vez (em 27 anos) em Porto Santo estes belos exemplares de escaravelhos na minha figueira”, escreveu a leitora à Wilder. “Qual a espécie e como vieram cá parar? Não tenho conhecimento de fazerem parte da fauna da pequena ilha do arquipélago da Madeira.”

Tratam-se de besouros escarabaeídeos da subfamília Cetoniinae.

Espécie identificada e texto por: José Manuel Grosso-Silva, responsável pelas colecções entomológicas do Museu de História Natural e da Ciência (Universidade do Porto).

Pelas fotos não consigo dizer se serão dos géneros Cetonia ou Protaetia, que me parecem os dois mais prováveis.

Sobre a questão de como chegaram a Porto Santo a única coisa que posso dizer é que é possível que tenham sido transportados durante a fase larvar.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.


PUB

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.