Que espécie é esta: borboleta Arctia villica

O leitor Ricardo Bento fotografou esta borboleta a 22 de Abril perto do kartódromo de Évora e pediu para saber qual a espécie. Helder Cardoso responde.

“Encontrei esta linda criatura no meu local de trabalho perto do kartódromo de Évora. Parece-me um género de traça. Será? Podem ajudar?”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se da borboleta Arctia villica.

Espécie identificada por: Helder Cardoso, naturalista e coordenador da Estação de Estudo de Borboletas Nocturnas do Planalto das Cesaredas.

Estas são borboletas nocturnas que podem chegar a ter 60 milímetros de envergadura de asa, segundo o Pólo da Mitra, da Universidade de Évora. Os adultos têm asas posteriores de cor amarela com pintas e manchas pretas.

Podemos observar esta espécie em voo entre Abril e Julho, especialmente em orlas de bosques, matos e zonas com muitas flores.

É uma borboleta da família Erebidae e foi descrita para a Ciência em 1758.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.