Adulto de esfinge dos choupos. Foto: Jean-Pierre Hamon/Wiki Commons
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Que espécie é esta: borboleta esfinge dos choupos

A leitora Joana Lima fotografou esta lagarta a 22 de Outubro em Setúbal e quis saber qual a espécie a que pertence. Albano Soares dá-lhe a identificação.

 

Joana Lima encontrou esta lagarta, na noite de 22 de Outubro, “junto a um salgueiro em Setúbal. Que espécie será?”

 

 

 

A espécie que observou é uma borboleta esfinge dos choupos (Laothoe populi), na forma de lagarta.

Espécie identificada e texto por: Albano Soares, Rede de Estações da Biodiversidade, Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Esta é a lagarta da Esfinge dos choupos (Laothoe populi), uma grande e bonita borboleta noturna da família Sphingidae.

Os adultos não se alimentam e podem ser observados de Maio a Setembro.

As lagartas alimentam-se de folhas de choupo e de outras arvores aparentadas.

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Poucos dias antes de Joana Lima ter encontrado uma lagarta, em Setúbal, outra leitora, Ana Santana, tinha fotografado uma lagarta da mesma espécie a 5 de Outubro no Parque Marechal Carmona em Cascais.

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.