Que espécie é esta: borboleta nocturna da família Psychidae

A leitora Angelina Pinho fotografou esta lagarta em Viana do Castelo a 6 de Maio e gostaria de saber qual a espécie. Eduardo Marabuto responde.

“O meu nome é Angelina Pinho e sou professora de biologia e geologia em Viana do Castelo. Encontrei a lagarta da fotografia que é muito peculiar por estar rodeada por um casulo, feito de pauzinhos e folhas secas, que arrasta consigo. Gostaria de identificar a espécie a que pertence esta lagarta”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de uma lagarta da família Psychidae.

Espécie identificada e texto por: Eduardo Marabuto, entomólogo.

Apenas posso dizer que se trata de uma lagarta da família Psychidae.

Geralmente é dificil fazer uma identificação mais precisa sem um exame mais próximo à lupa pelo que, lamento, mas apenas posso chegar à família: Psychidae.

As lagartas desta família constroem um abrigo que carregam durante toda a sua vida, sendo que nunca o chegam a abandonar no caso das fêmeas: que não possuem asas e apenas esperam pelos machos para acasalar.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.