Que espécie é esta: caranguejo do género Macropodia?

O leitor Fernando Margarido encontrou este animal em Outubro na Figueira da Foz e pediu para saber qual é a espécie. A equipa do MARE responde.

“Gostaria que fosse identificado este animal que foi capturado durante uma apanha de camarão da costa no Cabo Mondego, Figueira da Foz, no mês de Outubro 2020”, escreveu Fernando Margarido à Wilder.

Tratar-se-á de um caranguejo do género Macropodia sp.

Espécie identificada por: equipa de investigadores do ISPA-MARE.

Só a partir das fotografias é possível dizer que poderá ser um caranguejo do género Macropodia sp. “Sem ver é difícil ir mais longe”, escreveram os peritos.

Macropodia (do grego “pés grandes”) é um género de caranguejos que pertence à família Inachidae.

São caranguejos com patas finas e compridas e, por isso, são conhecidos como aranhas-do-mar.

Têm carapaça triangular e, muitas vezes, estão cobertos de algas, uma camuflagem muito bem conseguida.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.