Que espécie é esta: coalhadas ou pútegas

A leitora Alda Romãozinho encontrou esta espécie a 7 de Março na zona de Grândola e quis saber a espécie. A associação Ecofungos responde.

A espécie foi encontrada “num pinhal, entre a Galé e o Pinheirinho (Melides/Grândola). Não faço ideia do que é nem nunca tinha visto. Agradeço ajuda na identificação”, escreveu a leitora à Wilder.

Tratam-se de pútegas ou coalhadas (Cytinus hypocictis).

Espécie identificada por: Ecofungos – Associação Micológica.

A espécie que observou não é uma planta parasita, da espécie Cytinus hypocictis. É conhecida pelos nomes comuns coalhadas ou pútegas.

“As plantas desta espécie são parasitas das raízes de Cistáceas arbustivas, como é o caso da Cistus salvifolius (sanganho-mouro), Cistus ladanifer (esteva), Cistus monspeliensis (sargação), entre outras”, explica ainda a mesma associação.

De acordo com o portal Flora-On, trata-se de uma planta que se encontra em Portugal Continental, onde nasce naturalmente de norte a sul do país.

É um parasita em que “todo o corpo vegetativo da planta [raíz, caule e folhas] se encontra dentro do hospedeiro, consistindo em filamentos que se desenvolvem dentro das suas raízes”, explica o mesmo portal.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o localTrabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.