Que espécie é esta: cogumelo Leratiomyces ceres

A leitora Darya Sevastópolska fotografou este cogumelo na Serra de Sintra, a 8 de Fevereiro, e pediu ajuda para saber a espécie. A associação Ecofungos responde. 

Este fungo foi encontrado pela leitora em várias zonas da Serra de Sintra, no dia 8 de Fevereiro. 

Trata-se de um Leratiomyces ceres, uma atualização taxonómica de Stropharia aurantiaca

Identificação da espécie e texto por: Ecofungos – Associação Micológica.

O chapéu possui uma cutícula bastante viscosa e nas margens podemos constatar a presença de vestígios da cortina protetora do himenófero (ou seja das lâminas na parte inferior do chapéu) – flóculos brancos. 

A cortina protege as lâminas de ataques de insetos na fase de crescimento do cogumelo. 

As lâminas, na sua maturação, variam na cor, de amarelas/cremes a pretas.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.


Já que está aqui…

Apoie o projecto de jornalismo de natureza da Wilder com o calendário para 2021 dedicado às aves selvagens dos nossos jardins.

Com a ajuda das ilustrações de Marco Nunes Correia, poderá identificar as aves mais comuns nos jardins portugueses. O calendário Wilder de 2021 tem assinalados os dias mais importantes para a natureza e biodiversidade, em Portugal e no mundo. É impresso na vila da Benedita, no centro do país, em papel reciclado.

Marco Nunes Correia é ilustrador científico, especializado no desenho de aves. Tem em mãos dois guias de aves selvagens e é professor de desenho e ilustração.

O calendário pode ser encomendado aqui.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.