Que espécie é esta: coruja-do-mato

A leitora Fátima Sousa encontrou esta coruja a 24 de Janeiro no passeio Valbom, Gondomar, e pediu ajuda na identificação da espécie. Gonçalo Elias responde.

Trata-se de uma coruja-do-mato (Strix aluco).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

“Esta espécie ocorre em duas formas: uma cinzenta e outra ruiva. A ave da foto é da forma cinzenta”, explicou Gonçalo Elias.

A coruja-do-mato é uma ave de hábitos estritamente nocturnos.

Segundo o portal Aves de Portugal, esta é uma espécie “residente em Portugal e o seu canto pode ser ouvido durante todo o ano (embora com menos frequência no final do Verão)”.

“A espécie distribui-se de norte a sul do país, mas a sua abundância varia fortemente de umas zonas para outras, sendo mais frequente na metade sul do país. É particularmente comum nos extensos montados de sobro e azinho e em certos pinhais maduros. É mais rara em zonas sem árvores ou de grande altitude, bem como em áreas fortemente urbanizadas.”


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.