Que espécie é esta: Cymbalophora pudica

O leitor Márcio Lopes encontrou esta borboleta a 22 de Setembro em Leiria e pediu ajuda para saber qual a espécie. João Nunes responde.

“A 22 de Setembro avistei esta borboleta em Leiria, na N. Srª do Monte. Pareceu-me ser Arctia villica (L.), mas tenho dúvidas que seja. Envio a foto e agradeço imenso se me puderem identificar a borboleta”, escreveu o leitor à Wilder. 

Trata-se da borboleta Cymbalophora pudica.

Identificação por: João Nunes, investigador de borboletas nocturnas e colaborador no projecto Rede de Estações de Borboletas Nocturnas.

Esta borboleta nocturna ocorre no Sul da Europa, desde a Península Ibérica à Grécia, e no Norte de África.

A envergadura de asa pode chegar aos 42 milímetros. As asas são de tons branco amarelado ou rosa com padrões triangulares pretos.

É um sinal do Outono. As lagartas podem ser observadas de Maio a Junho; os adultos podem ser vistos a voar de Agosto a Setembro, dependendo da sua localização.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.