Que espécie é esta: espécie do Filo Myxomycota

A leitora Sara Simões fotografou estes organismos na Quinta Nova de Queluz a 27 e 28 de Março e pediu ajuda para saber qual a espécie. A associação Ecofungos responde.

“Encontrei esta espécie na Quinta Nova de Queluz. Fotografei com flash ao anoitecer pensando que fosse algum fungo. Mas quando vi a foto em casa pensei que talvez fossem os ovos de algum insecto. Está na base apodrecida de um tronco de cedro caído, numa zona de mata que tinha vegetação tipicamente mediterrânica mas que desde há sete anos tem vindo a ser invadida por hákeas, na sequência de uma “limpeza” da mata”, contou a leitora à Wilder.

Sara Simões regressou ao local no dia seguinte e tirou mais algumas fotos.

Tratam-se de uma espécie do Filo Myxomycota.

Identificação por:  Ecofungos – Associação Micológica.

Esta espécie pertencente ao Reino Protozoa

É uma espécie do Filo Myxomycota – Slime molds, ou seja, fungos mucilaginosos. Formam-se sobre a superfície de matéria orgânica em decomposição e hoje são conhecidas cerca de 500 espécies.

São normalmente confundidas com fungos pois produzem esporos.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.