Que espécie é esta: fungo da família Clavariaceae

Samiele Domingues fotografou este fungo a 29 de Janeiro no município Alta Floresta em Mato Grosso, Brasil, e pediu ajuda para saber a espécie. A associação Ecofungos responde. 

“Meu nome é Samiele Domingues, sou estudante de Doutorado da PPGEC-Unemat e tenho um experimento em área de floresta remanescente, enclave Amazônia-cerrado. Recentemente fotografei um fungo que quero identificação. Município de Alta Floresta -MT, a vegetação da floresta onde tirei a foto é Amazônia-cerrado”, escreveu à Wilder.

Trata-se de um fungo da família Clavariaceae.

Espécie identificada e texto por:  Ecofungos – Associação Micológica.

Realmente o fungo tem umas cores magníficas. 

São espécies muito interessantes e o espetro de cores é muito variado, podendo apresentar este tipo de tonalidades violetas, mas também amarelas, rosa, brancas, castanhas, etc.

Este grupo de fungos, de aspeto coralífero, engloba vários géneros: RamariaClavariaClavulina, entre outros.
Pertencem ao Filo Basidiomycota, Classe Agaricomycetes, Ordem Agaricales, e Familia Clavariaceae.

No presente caso, e sem outros detalhes que possam ratificar a minha avaliação, podemos estar perante um fungo do género Clavaria (talvez a C. zollingeri).

A identificação correta deste Género só poderá ser confirmada com utilização de reagentes e recurso a microscopia.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.