Que espécie é esta: gafanhoto Acrotylus insubricus

A leitora Patrícia Tavares Santos fotografou este gafanhoto em Abrantes a 21 de Agosto de 2019 e quis saber qual a espécie a que pertence. Eva Monteiro responde.

“Peço a vossa ajuda na identificação deste gafanhoto, fotografado em Abrantes (União das Freguesias de Abrantes ( São Vicente e São João) e Alferrarede), em agosto de 2019”, escreveu a leitora à Wilder.

A espécie que observou é um gafanhoto Acrotylus insubricus.

Espécie identificada por: Eva Monteiro, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

“Este gafanhoto gosta de zonas secas e com pouca vegetação e, por isso, é comum ser visto nos caminhos de terra”, explicou Eva Monteiro.

“Embora não se vejam na imagem, as asas posteriores são vermelhas, o que lhes dá um aspecto de mancha avermelhada quando voam.”

Estes gafanhotos costumam hibernar durante os meses mais frios do ano e retomam a sua actividade com a chegada da Primavera.

A espécie tem estatuto de Pouco Preocupante na Lista Vermelha europeia dos gafanhotos, grilos e esperanças.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.