Que espécie é esta: gafanhoto-outonal

A leitora Joana Reis fotografou este gafanhoto a 13 de Fevereiro em Felgueiras e quis saber qual a espécie a que pertence. Eva Monteiro responde.

“Gostava de saber qual é a espécie deste gafanhoto e informações sobre ele, qual é o nome genérico dele, a sua posição importância no ecossistema, fatores que podem afetar o equilíbrio deste organismo, etc”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se do gafanhoto-outonal (Aiolopus strepens). 

Espécie identificada e texto por: Eva Monteiro, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Este é o gafanhoto-outonal (Aiolopus strepens), assim chamado por ser uma espécie mais observada nesta altura do ano.

É uma espécie muito comum e hibernante no estado adulto.

Alimenta-se de plantas herbáceas e não causa pragas, pelo menos em Portugal.

É muito importante por estar na base da cadeia alimentar, servindo de alimento a todo o tipo de vertebrados.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.