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Que espécie é esta: gafanhoto-verde

A leitora Marta Araújo fotografou este insecto a 22 de Julho no seu jardim em Moreira da Maia (Maia) e quis saber qual a espécie a que pertence. Eva Monteiro dá-lhe a identificação.

“É a primeira vez que vejo estes insectos no meu jardim ou, pelo menos, é a primeira vez que reparo neles, e parecem aparentados dos gafanhotos”, escreveu Marta Araújo.

 

Foto: Marta Araújo

 

A espécie que observou é o gafanhoto-verde (Phaneroptera nana).

Espécie identificada e texto por: Eva Monteiro, Rede de Estações da Biodiversidade, Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

A Marta Araújo descobriu no seu jardim ninfas de Phaneroptera nana (Insecta, ordem Orthoptera), a faneróptera-mediterrânica, ou nana para os amigos.

 

Foto: Marta Araújo

 

Esta é uma espécie muito comum e de distribuição alargada (Europa, Norte de África e Médio Oriente).

Ocorre em todos os tipos de habitats: prados, matos, bosques claros e até em parques urbanos.

Os adultos veem-se de finais de Julho a Outubro.

 

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Curiosidade: Este gafanhoto foi pela primeira vez registado para o Parque Florestal de Monsanto, em Lisboa, durante um Bioblitz em Julho de 2015.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.