Que espécie é esta: galinha-d’água

A leitora Joana V. Luís observou esta ave a 22 de Junho na margem do rio de Alenquer e quis saber qual a espécie a que pertence. Gonçalo Elias responde.

“É comum ver patos, galinhas-d’água e garças no rio, mas nunca tinha visto esta ave”, escreveu a leitora à Wilder. 

 Trata-se de uma galinha-d’água juvenil (Gallinula chloropus).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

Esta espécie é frequente junto a charcas ou linhas de água, desde que haja alguma vegetação densa que proporcione refúgio.

Segundo o portal Aves de Portugal, a galinha-d’água tem “o corpo escuro, fronte e bico vermelhos com ponta amarela e patas claras. As penas infra-caudais são de um branco bastante conspícuo”. Os seus “dedos bastante compridos permitem-lhe caminhar sobre a vegetação flutuante”.

A galinha-d’água é uma “espécie residente e comum, podendo ser localmente abundante junto a alguns 
sistemas lagunares. Pode ser bastante discreta, sobretudo em cursos de água de pequena dimensão. Qualquer época do ano é boa para a observação da galinha-d’água”.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. No caso de plantas, deve enviar fotos de pormenor das folhas, frutos e flores (se houver), se possível também tiradas contra o céu. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.


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Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.