Que espécie é esta: ganso-do-egipto

A leitora Graça Barral fotografou esta ave a 21 de Janeiro na Lagoa de Albufeira, Sesimbra, e pediu ajuda para saber qual a espécie. Gonçalo Elias responde.

Trata-se de um ganso-do-egipto (Alopochen aegyptiaca).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

“Este é um ganso-do-egipto, espécie exótica e invasora. Esta espécie é nativa da África subsariana mas foi introduzida na Europa e agora está a expandir-se de forma descontrolada”, explicou Gonçalo Elias.

Segundo o portal Aves de Portugal, esta ave “tem vindo a ser observada com uma frequência crescente em diversos locais do território nacional e poderá estar em vias de estabelecer populações auto-sustentáveis”.

O ganso-do-egipto é uma grande ave aquática, maior do que um pato. Tem plumagem em tons cinzentos e acastanhados e uma mancha castanha em redor do olho.

“Em voo são bem visíveis as coberturas alares brancas, contrastando com as penas de voo pretas.”

Neste webinário do portal “Aves de Portugal”, Gonçalo Elias fala da situação da espécie em Portugal.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.