Que espécie é esta: gineta

O leitor Artur Cadete encontrou este animal a 5 de Junho na estrada da Cambeia-Angeja e pediu ajuda na identificação da espécie. José Carlos Brito e Francisco Álvares respondem.

“Ao passar na estrada da Cambeia-Angeja encontrei este animal morto. Gostaria de saber o seu nome”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de uma gineta (Genetta genetta).

Espécie identificada por: José Carlos Brito, especialista em répteis no BIOPOLIS-CIBIO, e confirmada por Francisco Álvares, especialista em carnívoros no BIOPOLIS-CIBIO.

A gineta (Genetta genetta) é um dos mamíferos carnívoros mais abundantes de Portugal. Tem o focinho esguio, cauda comprida com anéis negros e pelagem cinzenta com manchas escuras. Pode pesar três quilos e chegar aos 90 centímetros de comprimento, já com a cauda.

É famosa pela sua agilidade, sendo uma exímia trepadora. Mas não é dos animais mais fáceis de observar, sendo um animal predominantemente nocturno.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.