Que espécie é esta: insecto aquático plecóptero

A leitora Elisa Brás fotografou este insecto a 3 de Julho de 2018 na Serra da Estrela e quis saber qual a espécie a que pertence. João Medeiros responde.

“A foto foi tirada no Parque Fluvial de Valhelhas, Serra da Estrela, a 3 de Julho de 2018”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de um plecóptero.

Espécie identificada por: João Paulo da Silva Medeiros, investigador do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE ULisboa – Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa).

“É um Plecoptera, da família Perlidae. Quanto ao género/espécie pode ser Marthamea sp. ou Perla sp., mas para ter mais certezas teria que ver o espécime à lupa. De qualquer forma, estou mais inclinado para Perla sp.”, explicou João Paulo da Silva Medeiros.

Os plecópteros (Plecoptera) são uma ordem de insectos aquáticos com cerca de 3.500 espécies descritas. 

Eles ocorrem por quase todo o mundo, à exceção da Antárctida.

As ninfas vivem, principalmente, em águas correntes frias e bem oxigenadas enquanto que os adultos são voadores.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.