Que espécie é esta: juvenil de chapim-azul

O leitor José Martins encontrou, a 8 de Maio, esta ave que caiu de um exaustor em Proença-a-Nova. Quis saber a que espécie pertence e o que fazer para a ajudar. Ricardo Brandão responde.

“Gostaria de saber que espécie é esta. Caiu do exaustor, ainda tem penugem e gostaria de saber como o alimentar. É urgente, já quer voar. 8 de maio, Sobreira Formosa, Proença-a-nova. Oiço o piar pelo menos há 2 semanas”, escreveu o leitor à Wilder.

Tratar-se-á de um juvenil de chapim-azul (Cyanistes caeruleus).

Espécie identificada por: Ricardo Brandão, director-veterinário do CERVAS (Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens), em Gouveia.

“Parece um juvenil de chapim-azul”, disse Ricardo Brandão à Wilder.

“O melhor é libertar a ave de imediato perto do local onde foi encontrada. A outra opção é encaminhar para o centro de recuperação mais próximo. Em nenhum caso deverá ficar em cativeiro pois, mesmo com boas intenções por parte da pessoa, é ilegal e o animal acabará por morrer.”


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.