Que espécie é esta: lagarta da borboleta esfinge-da-videira

O leitor Mário Polha fotografou esta lagarta em Évora a 25 de Outubro e quis saber qual a espécie a que pertence. Eduardo Marabuto responde.

“Encontrei no dia 25 Out 2021, pelas 11h00, na vinha do meu quintal, na minha casa em Évora, Alentejo”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de uma lagarta da borboleta esfinge-da-videira (Hippotion celerio).

Espécie identificada por: Eduardo Marabuto, entomólogo.

O ano de 2021 “está a ser um bom ano para elas com várias observações um pouco por todo o país”, comentou Eduardo Marabuto.

A lagarta é uma esfinge-da-videira (Hippotion celerio) que pertence à Família Sphingidea.

As lagartas desta família são facilmente reconhecíveis por terem um espinho no final do abdómen como podemos ver na foto.

Como o nome comum indica alimentam-se de folhas de videira, embora também gostem de algumas plantas silvestres como Epilobiumspp. ou Galium spp..

Borboleta em fase de adulto. Foto: Denis Barthel/WikiCommons

Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.