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Que espécie é esta: lagarta de borboleta vanessa-dos-cardos?

Teresa Neves fotografou esta lagarta em Juromenha, a 25 de Outubro de 2014, e pediu ajuda para saber qual é a espécie. Albano Soares sugere uma identificação.

 

A leitora pediu ajuda por não conseguir identificar a lagarta que encontrou no seu passeio.

 

 

A espécie observada é uma lagarta de borboleta diurna da família Nymphalidae.

Espécie identificada por: Albano Soares, da EBIO – Rede de Estações da Biodiversidade, Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

A imagem não permite uma identificação total. À partida, Albano Soares tem confiança em como é uma lagarta de uma borboleta diurna da família Nymphalidae.

“Para uma identificação mais completa teria de ver a cabeça. Mas quase que apostava ser de Vanessa cardui“, ou seja, uma vanessa-dos-cardos, também conhecida como bela-dama.

“Mas sem o resto do corpo não arrisco.”

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o localNo caso de plantas, deve enviar fotos de pormenor das folhas, frutos e flores (se houver), se possível também tiradas contra o céu. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.