flores roxa
Chupa-mel, também conhecida como língua-de-vaca ou soagem. Foto:
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Que espécie é esta: língua-de-vaca ou soagem

O leitor Paulo Baptista da Silva fotografou este mês uma planta de flores roxas e pediu ajuda à Wilder para identificar a espécie. O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra dá-lhe a resposta.

 

“É silvestre e muito abundante em baldios de Lisboa neste momento”, explicou Paulo Baptista da Silva.

Trata-se de uma planta da espécie Echium plantagineum, que tem vários nomes comuns em Portugal, como língua-de-vaca, soagem ou também chupa-mel.

 

flores roxas num prado

 

Espécie identificada e texto por: Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, que tem a decorrer um projecto de consultas botânicas para o qual pode enviar as perguntas e dúvidas que tiver sobre plantas ([email protected]).

Esta é uma espécie muito abundante, principalmente em terrenos em pousio ou em pastagens. As pastagens azuis do Alentejo são formadas por esta espécie.

Ocorre naturalmente de Norte a Sul de Portugal Continental e também na Madeira, enquanto que nos Açores é considerada uma espécie exótica, introduzida por acção humana, indica o portal Flora-On. Floresce entre Fevereiro e Julho.

 

[divider type=”thin”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. No caso de plantas, deve enviar fotos de pormenor das folhas, frutos e flores (se houver), se possível também tiradas contra o céu. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.