Que espécie é esta: Meripilus giganteus

A leitora Cândida Albuquerque fotografou este cogumelo a 31 de Outubro em Ribeira de Pena e pediu ajuda na identificação. A associação Ecofungos responde.

“Gostaria de saber que tipo de cogumelo é este e se é comestível. Fotografei a 31 de outubro de 2021, no lugar da Asnela, concelho de Ribeira de Pena”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de um cogumelo da espécie Meripilus giganteus.

Espécie identificada e texto por: Ecofungos – Associação Micológica.

A foto que a leitora nos enviou é de uma espécie parasita de diversas folhosas (faias, carvalhos, castanheiros, mas também de resinosas), a Meripilus giganteus.

Esta espécie cresce em consolas radiais que podem atingir um metro de diâmetro.

Podem ser observadas no colo das árvores, junto ao solo, ou então afastadas das árvores, uma vez que estão associadas (a parasitar) ao seu sistema radicular. 


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.