Que espécie é esta: ninfa de gafanhoto-do-Egipto

A leitora Marta Palhim fotografou este gafanhoto a 27 de Agosto de 2019 em Proença-a-Nova e quis saber qual a espécie a que pertence. Eva Monteiro responde.

“Conseguem identificar esta espécie? Visto a 27/08/2019 em Proença-a-Nova”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de um gafanhoto-do-Egipto (Anacridium aegyptium). 

Espécie identificada e texto por: Eva Monteiro, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

É uma ninfa de gafanhoto-do-Egipto. A cor verde-alface do corpo – apenas nas ninfas, os adultos são castanhos – os olhos riscados e o pronoto em forma de telhado, tornam-no inconfundível! 

O gafanhoto-do-Egipto é uma espécie muito comum e hibernante no estado adulto.

Alimenta-se de plantas herbáceas e não causa pragas, pelo menos em Portugal.

É muito importante por estar na base da cadeia alimentar, servindo de alimento a todo o tipo de vertebrados.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.