Que espécie é esta: pardal-comum

A leitora Fernanda Lima encontrou esta ave na sua chaminé em Torres Vedras a 17 de Julho e pediu ajuda para saber qual a espécie. Gonçalo Elias responde.

“Gostava de saber que pássaro é o da foto que anexo uma vez que o encontrei na minha chaminé e não sei o que lhe dar para comer. Ainda não voa por isso não o posso libertar”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de um pardal-comum (Passer domesticus).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, coordenador do portal Aves de Portugal.

Nestes casos, “normalmente, o que se recomenda é deixar a ave onde estava, pois os pais costumam andar por perto e podem cuidar dela. Caso isso não seja viável, a alternativa é enviar para um centro de recuperação, para isso pode-se contactar o SEPNA”, da GNR, explicou Gonçalo Elias.

O pardal-comum é uma das mais abundantes espécies da nossa avifauna e ocorre durante todo o ano. Segundo o portal Aves de Portugal, os machos e as fêmeas têm plumagens diferentes. 

Os machos caracterizam-se pelo babete preto, a testa e a coroa cinzentas, os loros escuros e o dorso acastanhado com marcas escuras. 

As fêmeas não têm babete nem os loros escuros, tendo a plumagem acastanhada e uma lista creme desde o olho à nuca. 

O bico é grosso, como é próprio das aves granívoras.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.