Que espécie é esta: pato-mudo

O leitor Carlos Silva fotografou esta ave a 16 de Novembro no Parque da Cidade, Porto, e quis saber qual a espécie a que pertence. Gonçalo Elias dá-lhe a identificação.

“Este estava ontem no Parque da Cidade, no Porto. Faz lembrar o ganso do Egito, mas tem uma parte mais escura no bico e a zona vermelha deste é muito enrugada. E é bastante mais feio. Será algum híbrido?”, escreveu Carlos Silva à Wilder. 

A espécie que observou é um pato-mudo (Cairina moschata).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

Esta é uma ave doméstica e no caso das aves domésticas há muitas raças, cruzamentos e mutações, por isso o aspecto dos bichos pode variar bastante.

Esta é uma ave doméstica exótica, originária da América do Sul.

Muitas vezes estes patos andam em liberdade e podem afastar-se dos seus “quintais”, dando a ilusão de que são selvagens.

É uma espécie doméstica (não é selvagem) que ocorre por todo o país, muitas vezes até em lagos e jardins públicos.

Tem grande variedade de cores de plumagem.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.