Que espécie é esta: pavão diurno

O leitor Gonçalo Silva fotografou esta borboleta a 13 de Outubro em Macieira de Sarnes, Oliveira de Azeméis, e quis saber qual a espécie a que pertence. Albano Soares responde.

“Encontro com alguma frequência estas borboletas nas minhas figueiras”, escreveu o leitor à Wilder.

A espécie que observou é uma borboleta pavão diurno (Aglais io).

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

“Esta borboleta aparecia no quintal da minha avó no Porto”, comentou Albano Soares.

A pavão diurno é uma espécie que pertence à família Nymphalidae e foi descrita para a Ciência em 1758.

Tem uma envergadura de asa entre os 50 e os 55 milímetros.

As lagartas alimentam-se de urtigas. 

Na fase adulta alimenta-se do néctar das flores, incluindo budleias e dentes de leão, e também de seiva das árvores e fruta muito madura.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.