Que espécie é esta: pirilampo do género Lampyris

A leitora Diana Teixeira de Carvalho fotografou esta larva de pirilampo a 16 de Janeiro em Grijó, Vila Nova de Gaia, e quis saber qual a espécie a que pertence. José Manuel Grosso-Silva responde.

“Encontramos aqui em nossa casa, em Grijó, Vila Nova de Gaia, a 16 de Janeiro 2022, esta larva de pirilampo. Será que dá para identificar qual a espécie?”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de uma larva de pirilampo (Lampyris sp.).

Espécie identificada por: José Manuel Grosso-Silva, responsável pelas colecções entomológicas do Museu de História Natural e da Ciência (Universidade do Porto).

Trata-se de uma larva de pirilampo do género Lampyris. Pode ser L. iberica ou L. noctiluca.

São os pirilampos mais frequentemente observados durante a fase larvar em Portugal.

Há duas espécies confirmadas deste género em Portugal, a mais comum das quais foi descrita em 2008: o pirilampo-ibérico (Lampyris iberica). Mas pela foto não consigo identificar a espécie.

Descubra seis coisas a saber sobre os pirilampos em Portugal.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.