Que espécie é esta: planta do género Sedum

O leitor João Pedro Palma fotografou esta planta em Serpa, Beja, a 26 de Abril de 2020 e quis saber qual a espécie. Carine Azevedo responde.

Trata-se de uma espécie de planta do género Sedum.

Espécie identificada e texto por:  Carine Azevedo, consultora na gestão de património vegetal ao nível da reabilitação, conservação e segurança de espécies vegetais e de avaliação fitossanitária e de risco. Dedica-se também à comunicação de ciência para partilhar os pormenores fantásticos da vida das plantas.

Esta é difícil de identificar. Ao ampliar a fotografia perco completamente a qualidade e não consigo ver caracteres morfológicos fundamentais para uma identificação exata. Por isso apenas posso dizer que se trata de uma espécie do género Sedum, da família Crassulaceae.

A fotografia não permite analisar e observar alguns elementos fundamentais para a identificação exata da espécie.

As plantas deste género são suculentas, que se desenvolvem e crescem preferencialmente em locais de plena luz e em solos arenosos, bem arejados e bem drenados e com bom teor de matéria orgânica.

Estas plantas são muito ornamentais e nos últimos anos têm sido muito procuradas para a instalação de coberturas verdes por serem bastante tolerantes a diferentes condições meteorológicas (toleram condições extremas de calor e frio, assim como elevados níveis de humidade e/ou condições de secura prolongada).

Em Portugal existem 18 espécies nativas do género Sedum.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.