Que espécie é esta: planta do género Verbena

A leitora Ana Duarte fotografou esta planta na praia da Rocha, em Portimão, a 21 de Agosto e pediu para saber a que espécie pertence. Carine Azevedo responde.

“No passado dia 21 de agosto fotografei estas flores que encontrei na praia da Rocha, Portimão. Os senhores poderiam dizer-me, por favor, que flores são?”, perguntou a leitora à Wilder.

Trata-se de uma planta do género Verbena sp

Espécie identificada e texto por: Carine Azevedo, consultora na gestão de património vegetal ao nível da reabilitação, conservação e segurança de espécies vegetais e de avaliação fitossanitária e de risco. Dedica-se também à comunicação de ciência para partilhar os pormenores fantásticos da vida das plantas.

A fotografia está turva, o que dificulta a identificação completa, por isso apenas posso dizer com certeza a que género pertence.

A planta fotografada é uma espécie do género Verbena, da família Verbenaceae

A maioria das espécies pertencentes a este género botânico são nativas do continente americano e da Ásia, embora existam algumas espécies nativas da Europa.

O género Verbena é composto por cerca de 150 espécies de plantas, anuais ou perenes, de porte herbáceo ou semilenhoso. As folhas são geralmente opostas, simples e revestidas de pêlos. As flores são pequenas, azuis, roxas, rosas ou brancas e surgem em inflorescências do tipo espiga.

As plantas do género Verbena são muito ornamentais, existindo inúmeros híbridos e cultivares.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.