Que espécie é esta: vespa do papel

A leitora Raquel Luís fotografou esta vespa em Braga, na freguesia de S. Vítor, a 27 de Dezembro e quis saber a espécie. Albano Soares responde.

“Recentemente, através desta notícia, fiquei a saber da existência de ninhos de vespas asiáticas em Braga. Fiquei por isso sensibilizada para esta questão e, na semana passada, quando surgiu uma vespa no lado de fora da minha janela, decidi fotografá-la para registo. Depois pesquisei alguma informação sobre a distinção entre espécies autóctones e a vespa asiática para tentar identificá-la, contudo continuo com algumas dúvidas. Estou por isso a contactar-vos no sentido de me ajudarem a identificar a espécie que fotografei”, escreveu a leitora à Wilder. 

Trata-se de uma vespa do papel (Polistes sp).

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Esta é uma vespa do papel, uma espécie muito comum no nosso país.

Estas vespas são insectos sociais.

Se forem incomodadas podem atacar com uma ferroada dolorosa. Mas são, geralmente, inofensivas.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.